A GUERRA DOS CEM DIAS: Ricardo Imperador
Alguns portais reproduziram um texto sobre OS CEM DIAS do governo Ricardo Coutinho. Bem, eu odeio copiar os outros. Isto, porque tenho minha visão das coisas e dos pretensamente fatos. Mas, farei uma comparação dos quase cem dias do novo governo à Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra lá na EUROPA. Na Paraíba a similute dos “fatos” é gritante. Senão vejamos. Vamos chamar Ricardo Coutinho de INGLATERRA – sua característica discursiva MORALIZADORA é assustadora – e vamos chamar os servidores públicos de FRANÇA: pro-tempores e demais categorias do Estado como Polícia Militar, Polícia Civil, Delegados, Professores, Médicos, Odontólogos, etc. – a característica, portanto, dos franceses na guerra dos cem anos foi da RESISTÊNCIA -. Guardada as devidas proporções, o conflito entre GOVERNO e Servidores caracteriza, portanto, A GUERRA DOS CEM DIAS do novo governo contra as categorias do Estado. É lamentável que por trás de um discurso moralizador se ache como fundamento discursivo uma DITADURA translúcida. Portanto, é mais do que visível, embora o objeto da GUERRA esteja protegido, é firmar-se dinasticamente no PODER. Proclamando o fim das OLIGARQUIAS paraibanas – com a morte do ex-governador Zé Maranhão – RICARDO COUTINHO inaugura, assim, o período DINÁSTICO em que a voz última do imperador é quem deve prevalecer. Morte aos Líberos Badarós da vida: fim da liberdade de expressão e IMPRESSÃO. Os CEM dias do governo Ricardo Coutinho, portanto, não tem muito o que comemorar. As obras não aparecem e o discurso de EQUILÍBRIO FISCAL, temos a sensação, não findará. A cooptação de quadros partidários de adversários políticos – caso do PMDB – é flagrante e só revela a SUJEIRA debaixo do tapete dos partidarismos institucionais; nomeações duvidosas – como é o caso da digníssima esposa do ex-governador tucano Cássio Cunha Lima para gerir os museus na Paraíba – são flagrantes; nomeações por favorecimentos políticos como é o caso dos filhos da ex-deputada Chica Motta DESMORALIZA o serviço público e tira toda a credibilidade dos discursos moralizadores como proferido pela ex-prefeita paraibana de São Paulo, Luiza Erundina (PSB). Bem, a terminar assim os 100 dias o governo, de fato, assume para si a responsabilidade da incompetência institucional na gestão da coisa pública. Mas, não só. Lança por terra as promessas de campanha. Ao proferir a morte das oligarquias (embora esteja aliado a um OLIGARCA, Cássio Cunha Lima e disto já deu prova), lembremo-nos que este também era o mesmo discurso de Getúlio Vargas lá no final dos anos 1920 e início dos anos 1930, mas estava aliado a uma das maiores OLIGARQUIAS DO PAÍS, a EPITACISTA da qual João Pessoa era partícipe e, claro, disto soube tirar GRANDES PROVEITOS. Já não nos enganamos com os rumos políticos de uma PROVÍNCIA –recentemente ditada pelo arcebispo D. Aldo Pagotto -. O império está instalado novamente e começou, claro, pela Parahyba.
100 DIAS DE ESCURIDÃO
‘Feinho’ - apelido que ganhou na infância lá pela Vila do Galego, por sua aparência de Gárgula - , surgiu do Manto das Sombras. Ao crescer em meio ao dilema de apetites e aversões, foi coroado pelo exército da maldade como uma espécie de intocável.
Fascinado pelo poder, deram-lhe vez e voz. Foi assim que, como no Egypto, a praga das trevas se abateu sobre nós. Não foram apenas três dias de escuridão, mas 100. Nesse curto espaço, além da falta de luz, semeou a fome, plantou o desespero e propagou a discórdia.
Em apenas 100 dias estava criado o desastre gerencial.
Incapaz de adotar uma postura ativa e muito menos de delinear ações de curto, médio e longo prazo para resolver os problemas que afligiam a combalida Vila, agora pintada da cor amarela anemia, reinventou o assembleísmo, onde o compadrio se faz presente.
Nos erros de concepção, no desmantelo e na falta de capacidade administrativa, Feinho atropelou tudo e todos. Feriu na alma a dignidade humana e atolou na indigência milhares que já vegetavam na pobreza.
Feinho tá numa encruzilhada. Substituiu a ética pelo clientelismo; o efeito de suas palavras já não consegue persuadir a opinião publica.
Hoje, o povo da Vila vive sem esperança; não há perspectiva do amanhã. Foi levado a essa condição por aquele que muito fala, nada sabe e pouco faz.
OS 100 DIAS DO MAGO
Lamento informar que este governo Ricardo Coutinho completa seus 100 primeiros dias sem muita coisa para comemorar. Muito para lamentar em 100 dias. Um governo sem Educação, sem Saúde e com os maiores índices de violência já registrados neste estado. Tem se matado tanto nesses últimos 100 dias que a banalização da violência nos leva a achar normal ouvir nos noticiários quantos foram e quantos serão assassinados a cada amanhecer. Somente em João Pessoa, 159 pessoas foram assassinadas neste governo desastroso socialista.
O que danado Ricardo tem para comemorar? Trapalhadas e mais trapalhadas. Um governo sem rumo, onde os secretários de saúde e da educação pediram para sair por não suportar a arrogância de um dublê de governador que não tá nem aí para o povo.
Mas, o que podemos esperar de alguém que foi eleito pela minoria? Vale lembrar que tal “Mago” foi eleito pela minoria absoluta e matemática. Foi eleito com 39,4% dos votos do povo paraibano. Teve 1.079.164 votos dos 2.738.389 da população com direito a vez e voto. Desse total, 38.572 votaram em branco, 169.073 anularam seus votos e 521.249 foram tomar aquele banho nas praias de Pipa ou Bela e não escolheram o novo governador.
Moral da história ? Ricardo é governador da minoria que adora praticar suas cruedades contra os fracos. Ricardo só é forte contra os fracos e muito fraquinho contra os poderosos.
Tenho até vergonha de dizer o que o dublê de governador Ricardo Coutinho fez nesses 100 dias e tive um trabalho danado para poder elencar obra a obra desse desastroso início de governo.
CEM DIAS E AÍ?
Esse ano foi de mudanças nos cenários nacional e estadual, com exigência redobrada para os chefes do Poder Executivo, sendo a primeira vez que uma mulher dirige a nação e um socialista pessoense comanda o Estado da Paraíba.
Em que pese a expectativa de todos os paraibanos, inclusive a minha, conforme retratado em crônica anterior (Choque de Gestão) vamos chegando nos cem dias e pouca coisa acontecendo.
A presidente Dilma Rousseff, conhecida na campanha eleitoral com “mãe do PAC" – Plano de Aceleração do Crescimento – reduziu as verbas do projeto reestruturante do Brasil, concedeu misero aumento no salário mínimo, modificou as alíquotas do imposto de renda e já sinaliza para trazer de volta o monstro da CPMF.
No plano estadual, o governador Ricardo Coutinho, malgrado tenha recebido o Estado com problemas financeiros e mesmo com o “choque de gestão”, não consegui muita coisas, diante das expectativas dos paraibanos.
Ricardo teve vários dos auxiliares, de primeiro e segundos escalão, abandonado cargos sem justificativa plausível. Daí, a Educação ter colégios funcionam em meia voltagem; na Saúde reclamação de ausência de pagamento de profissionais e interferência da secretária municipal de saúde, com falta de medicamentos de uso continuo; na Segurança o descumprimento do projeto “PEC 300 da PB” projetou greve branca na polícia militar e civil; no Campo Político, vários aliados reclamando pela ausência de prestígio na administração, com cooptação desmedida de adversários, sem falar nos milhares de pró-tempores demitidos.
No próximo dia 10 de abril quedaram completos os CEM DIAS de administração dos governos federal e estadual e em palavras simples: já se passaram quase cem dias de administração no Governo Federal e Estadual e até agora pouco apareceu aos olhos do povo, e a popularidade da Presidente Dilma com índice 47% de aprovação não é o desejável.
Já o Governador Ricardo Coutinho vem queimando a gordura de popularidade, com atuação pouco convincente, porém mantendo sempre ótimo desempenho no campo da mídia com forte blindagem para divulgação dos desacertos da sua atuação administrativa.
Os paraibanos rezam e esperam que os administradores nos níveis federal e estadual possam cumprir suas promessas de campanha e trazer para nosso pequenino estado projetos estruturantes, com geração de renda, empregos e aumento da circulação de riquezas e divisas.
Particularmente, continuo torcendo pelos chefes do executivo, comandantes das principais atividades essenciais a vida em sociedade como saúde, educação e segurança, para que elaborem bons projetos e planejamento na execução possibilitadora do crescimento público, claro, com um bom toque de sorte.
O tempo passa velozmente restando aguardar, pacientemente, que o piloto automático do vôo administrativo mantenha o seu curso normal de crescimento e evitando o colapso dos setores essenciais da sociedade.
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