Educação PB

sábado, 28 de maio de 2011

DOIS PONTOS E UMA LEI... E SE É LEI, É PRA SER CUMPRIDA, SEM CHORO NEM VELA!!!

1. Notícias STF                                                      Quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
STF garante piso salarial a professores e suspende alteração na jornada de trabalho
Depois de mais de três horas de discussões, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, na tarde desta quarta-feira (17), o julgamento de liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167, ajuizada na Corte por cinco governadores contra a Lei 11.738/08, que instituiu o piso nacional dos professores de ensino básico das escolas públicas brasileiras.
Os ministros definiram que o termo “piso” a que se refere a norma em seu artigo 2º deve ser entendido como a remuneração mínima a ser recebida pelos professores. Assim, até que o Supremo analise a constitucionalidade da norma, na decisão de mérito, os professores das escolas públicas terão a garantia de não ganhar abaixo de R$ 950,00, somados aí o vencimento básico (salário) e as gratificações e vantagens. Esse entendimento deverá ser mantido até o julgamento final da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167.
A seguir, por maioria, os ministros concluíram pela suspensão do parágrafo 4º do artigo 2º da lei, que determina o cumprimento de, no máximo, 2/3 da carga dos professores para desempenho de atividades em sala de aula. No entanto, continua valendo a jornada de 40 horas semanais de trabalho, prevista no parágrafo 1º do mesmo artigo. A suspensão vale, também, até o julgamento final da ação pelo STF.
Por fim, os ministros reconheceram que o piso instituído pela lei passa a valer já em 1º de janeiro de 2009.
Votos
O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, votou pela improcedência integral do pedido de liminar feito pelos governadores do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará.
Segundo o ministro, a lei visa prover meios para alcançar a redução de desigualdades regionais e a melhoria da qualidade de ensino na medida em que possibilita o aperfeiçoamento técnico dos professores, tempo para preparo de aulas e correção de provas. Numa análise inicial, a lei não apresenta conflito aparente com a Constituição Federal, concluiu o relator.
Divergências pontuais
O ministro Carlos Alberto Menezes Direito divergiu do relator em alguns pontos. Ele disse que seria importante o Supremo reconhecer, ao menos cautelarmente, que a expressão “piso”, mencionada na lei, corresponda à remuneração mínima a ser recebida pelos professores públicos brasileiros, até que o Supremo julgue a questão em definitivo. É como a Constituição Federal entende a expressão piso, uma “garantia mínima”, completou o ministro Cezar Peluso, que acompanhou o voto de Menezes Direito.
Neste ponto, o ministro foi acompanhado, além de Peluso, pelos ministros Eros Grau, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.
Carga horária
O ministro abriu a divergência do relator quanto ao parágrafo 4º do artigo 2º, que dispõe sobre a carga horária a ser cumprida dentro sala de aula. Ao definir que em todos os municípios os professores deverão ficar 33,3% de sua jornada de trabalho fora de sala, em atividade de planejamento, a lei teria uma conseqüência imediata, que seria a necessidade dos estados e municípios contratarem mais professores. Para o ministro, este fundamento configura o ‘periculum in mora’ (perigo na demora) que justifica a concessão da cautelar, para suspender esse dispositivo específico.
Nesse ponto Menezes Direito foi acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia, Eros Grau, Cezar Peluso e Gilmar Mendes. Mas o ministro Menezes Direito concordou com o relator sobre a perfeita harmonia dos principais pontos da Lei com a Constituição Federal. Ele disse não ver inconstitucionalidade na fixação de um piso nacional para o magistério, “até porque isso é uma disposição constitucional expressa”, frisou o ministro Menezes Direito.
Ele fez questão de salientar seu entendimento sobre a importância dessa lei. Ele ressaltou que a lei tem por objetivo fortalecer a educação brasileira pela valorização do professor. Não se pode falar em avanço na educação sem a valorização do magistério, complementou Carlos Ayres Britto. Nesse mesmo sentido manifestaram-se o também os ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Eros Grau.
2. Notícias STF                                                            Quarta-feira, 06 de abril de 2011
STF considera constitucional piso nacional para professores da rede pública
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, declararam a constitucionalidade da Lei 11.738/2008, na parte que regulamenta o piso nacional - vencimento básico - para os professores da educação básica da rede pública. O ministro Marco Aurélio ficou vencido.
A constitucionalidade do parágrafo 4º do artigo 2º, que determina o cumprimento de no máximo 2/3 da carga horária do magistério em atividades de sala de aula, ainda será analisada pela Corte. Parte dos ministros considerou que há invasão da competência legislativa dos entes federativos (estados e municípios) e, portanto, violação do pacto federativo previsto na Constituição. Com isso, não se chegou ao quórum necessário de seis votos para a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade da norma.

O julgamento, que durou mais de quatro horas, ocorreu na tarde desta quarta-feira (6), durante a análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167, ajuizada na Corte pelos governos dos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará.

terça-feira, 24 de maio de 2011

É PARA ISSO E POR ISSO QUE EXISTIMOS... PROFESSORES VÃO À LUTA!!! RUMO À NOVAS CONQUISTAS E À NOVAS VITÓRIAS

Assistimos, perplexos e ao mesmo tempo com o ego massageado, a entrevista corajosa e reveledora (somente para o políticos do Brasil) da professora Amanda Gurgel, na audiência pública no Rio Grande do Norte e no programa do Faustão. Ela, essa nova heroína da Educação Brasileira, trouxe de forma sintética, a realidade do sistema educacional brasileiro, dizendo o que exatamente já sabemos e aquilo que os políticos sempre usam como desculpas esfarrapadas, em qualquer lugar desse país. Então assista agora os vídeos de desabafos da professora Amanda, em nome dos professores e profissionais da educação do Brasil.

1. Audiência Pública da Professora Amanda Gurgel na ALRN




2. Entrevista no Domingão do Faustão - Parte 1




3. Entrevista no Domingão do Faustão - Parte 2


terça-feira, 3 de maio de 2011

TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DO MAGO ABRANTES... COUTINHO!!!

BlackEsse governo Ricardo, como de costume, adora a escuridão, o subterfúgio, os bastidores e transparência que é bom, "zero". Fiquei impressionado ao ler as colunas de Hélder Moura (Jornal Correio da Paraíba), Rubens Nóbrega (Jornal da Paraíba) e o blog do Dércio (http://www.dercio.com.br) . Estes espaços trazem um imbróglio característico de Ricardo Coutinho, que quando prefeito de João Pessoa, também nomeou filhos de juízes. Essa ligação entre o estado e a justiça é tão perigosa que se aproxima a um crime quase hediondo, do ponto de vista social, já que afasta a ideia e conceito de justiça cidadã, quando os interesses de juízes e desembargadores se cruzam com os dos gestores, neste caso denunciado hoje, o governador Ricardo Coutinho.

O estranho de tudo isso que me deixa com um urubu atrás da orelha, foi este governo formalizar um pedido informal do desembargador Joás de Brito (nomeado por Cássio) e transformando maquiavelicamente em documento que passou de mão em mão, com direito a a número de protocolo e tudo.

O que diz o e-mail do desembargador Joás de Brito, enviado ao governador Ricardo Coutinho ?
“Caro Governador, Conforme nossa conversa do sábado, estou lhe enviado os dados de minha esposa. Os dados de meu cunhado já foram enviados diretamente por ele...”
“... Nome: Ana Lúcia de Alencar Pereira. Matricula: 87.001-3. Cargo: Técnico de Nível Médio. Curso de Psicologia da Unipê. Tem uma gratificação de atividade especial por estar atuando como Psicóloga no setor de Diabéticos do IPEP. O setro (setor) está funcionando muito bem e são pessoas base humildes que procuram o setor. Forte abraço”.


Esse estado tem que ser passado a limpo.

 

Documentos revelam ligações perigosas entre um desembargador, um conselheiro do TCE e o governador


Documentos revelam ligações perigosas entre um desembargador, um conselheiro do TCE e o governador

No finalzinho de fevereiro recebi um telefonema de uma pessoa que afirmava ter em mãos documentos que comprometeriam o discurso do novo governo e marcariam de forma negativa a carreira de um desembargador e de um conselheiro do Tribunal de Contas.
Como a fonte marcou em um local esquisito o nosso encontro e também pelo fato de já ter passado das 19 horas, achei cauteloso invocar o testemunho do amigo jornalista Janildo Silva, editor do portal ClickPb.
Fomos ao encontro desta pessoa e, quando lá chegamos, nos deparamos com uma mulher e dois homens. Todos vítimas direta ou indireta da política de demissões do governador recém empossado.
De pronto, passaram as minhas mãos um processo original da secretaria de Saúde do Estado, com capa, percurso da tramitação, ofícios e despachos originais.
Logo percebi que se tratava de um escândalo de grande proporção, pois envolvia a figura do desembargador Joás de Brito Filho, do conselheiro Nominando Diniz Filho e o próprio governador Ricardo Coutinho.Todos, supostamente, pegos no contrapé da prevaricação.
Segundo apontam os documento, o desembargador pede ao governador via email enviado de um Blackberry (cópia abaixo) que a esposa seja agraciada com uma "gratificação", mas lembra que também pediu em favor do cunhado e que este já se adiantou e entregou a documentação.
"Caro governador, conforme nossa conversa de sábado, estou lhe enviando os dados da minha esposa. Os dados do meu cunhado já foram enviados diretamente por ele.
Nome: Ana Lúcia Alencar Pereira
Matrícula: 87001-3
Cargo: Técnico de Nível Médio
Curso de Psicologia no UNIPE
Tem gratificação de atividade especial por está atuando como psicóloga no setor de diabéticos do IPEP. O setor está funcionando muito bem e são pessoas base humildes que procuram o setor.
"Forte abraço."
O detalhe é que esta mensagem do desembargador foi enviada no dia 13 de dezembro as 10h18m, quando Ricardo Coutinho ainda não era governador e estava na fase de costura final de sua equipe.
Naquela data com certeza ele já tinha decidido que demitiria logo na primeira semana cerca de 30 mil pessoas com argumento de que o Estado estava quebrado e que era preciso respeitar a LRF.
Tudo, como vamos mostrar aqui, não passou de fachada.
Neste mesmo processo aberto por um ofício do secretário de Governo Walter Aguiar(abaixo), redigido em 31de janeiro de 2011, e encaminhado ao então secretário executivo da Saúde, Waldison Dias de Souza, hoje titular interino, vários documentos anexos pedem a contratação de pessoas de confiança e com avalistas políticos e do círculo de interesse direto do governador, como é o caso da esposa do desembargador e de João Alves Parente Neto, que seria um apadrinhado por Nominando Diniz, conforme a caligrafia do próprio Ricardo Coutinho deixa claro numa anotação feita ao lado de um contracheque (abaixo), cuja frase "confirmar com Nominado Diniz" me deixa pasmo com o nível de intimidade e troca suspeitíssima de figurinhas.
Se o conselheiro Nominado pede favores ao governador o governador pede algo em troca? O que seria? Pareceres favoráveis lá no TCE para si e para apadrinhados seus?
Estariam os personagens citados aqui praticando escambo político?
E o que é mais grave: todo esse ajeitado de parte a parte acontece em um momento em que milhares de pessoas estão sendo demitidas friamente e que o secretário da Administração, Gilberto Carneiro, vai na Assembléia afirmar que as demissões se justificam pela necessidade exclusiva de se produzir equilíbrio financeiro, respeito à LRF e cumprimento de uma determinação do Ministério Público Estadual, a famosa TAC do pé na bunda.
Que equilíbrio fiscal é esse que tira um e bota outro apenas pelo critério do afinamento político e moeda de troca?
O que o Ministério Público vai dizer agora após ficar sabendo que serviu de escora para uma política cruel de perseguição a servidores comissionados e rápida substituição por novas matrículas oriundas de negociatas?
Como pode o desembargador Joás de Brito Filho votar com isenção em causas que envolvem os interesses do governador, como foi o caso do julgamento da ilegalidade da greve da Polícia Militar, dos médicos e dos professores, se mantém uma relação estreita e de troca de gentilezas com o governador, em um flagrante de nepotismo e outras condutas inadequadas para um desembargador?
São perguntas entrelaçadas que não querem calar diante da constatação de que há ligações muito perigosas entre os poderes.
Sentindo que o fardo que carregava era pesado, compartilhei a responsabilidade da divulgação dos fatos com os colegas Helder Moura, colunista do Correio da Paraíba, e Rubens Nóbrega, colunista do Jornal da Paraíba.
Ambos abordam o assunto em seus respectivos espaços nesta terça feira.
Para não sermos acusados de praticar jornalismo que não houve as partes, enviamos na última sexta aos aqui citados um email com o seguinte texto:
"Senhores, recebi informações e documentos que mostram o desembargador Joás Filho pedindo ao governador empregos e/ou melhoria salarial para a esposa e o cunhado. Repassaram-me também cópia de contracheque na qual uma anotação/despacho ao lado, manuscrito, seria do governador ordenando a quem de direito 'confirmar com Nominando', ou seja, o conselheiro do TCE Nominando Filho. Pergunto:

1. O governador Ricardo Coutinho recebeu algum pedido de emprego e/ou melhoria salarial para a esposa e cunhado do desembargador Joás Filho?
2. Os empregos/melhoria salarial foram negados o u concedidos?
3. Se concedidos, quando e onde estão lotados os parentes do desembargador?
4. Qual salário e/ou gratificação atribuído (a) a essas pessoas?
5. O servidor de matrícula 158963, lotado na Secretaria de Administração, teve sua situação funcional alterada em função de algum pedido do conselheiro Nominando ao governador?

Tenciono abordar o assunto na coluna da próxima terça-feira, 3/5. Solicito, portanto, respostas às questões acima até 17h da segunda-feira, 2.

Atenciosamente"
Nenhuma resposta foi enviada até este horário por nenhuma das partes.
De três fontes eu recebi informações privilegiadas e jurei publicar e agora cumpro essa promessa. Esse é o meu ofício.
Ainda hoje repassarei o processo do mesmo jeito que recebi às mãos dos deputados para que cumpram a sua parte e investiguem através de uma CPI, único instrumento capaz de aprofundar e trazer à tona as respostas que os envolvidos não quiseram nos responder. 



http://www.dercio.com.br/blog/documentos-revelam-ligacoes-perigosas-entre-um-des/